BRICS no Rio - arquitetura e urbanismo como vetor de desenvolvimento e protagonismo global
A proposta da prefeitura do Rio de Janeiro de sediar permanentemente o BRICS no emblemático edifício do Jockey Club Brasileiro representa uma oportunidade estratégica de reposicionamento urbano e valorização do setor da construção civil.
Projetado por Lúcio Costa e com mais de 83 mil m² de área, o edifício exige uma requalificação que una preservação histórica e inovação funcional — demanda que abre espaço para soluções arquitetônicas de alto nível e projetos integrados de urbanismo.
A instalação da sede do BRICS pode desencadear um ciclo virtuoso de desenvolvimento, estimulando obras de infraestrutura, acessibilidade, mobilidade urbana e atualização tecnológica.
A presença diplomática fixa fomenta investimentos públicos e privados em hospedagem, segurança urbana e espaços de convivência, além de catalisar projetos sustentáveis e inteligentes.
Isso cria um ambiente fértil para atuação de arquitetos, urbanistas e engenheiros, com destaque para empresas e profissionais que dominam retrofit, restauro e adaptação de edificações históricas ao uso contemporâneo.
Vantagem: geração de empregos e estímulo econômico - instalar uma sede permanente atrairia investimentos, eventos e delegações, criando novas oportunidades em diversos setores, como hotelaria, transporte e serviços.
Desvantagem: custo de manutenção - a manutenção e operação da sede podem gerar gastos públicos significativos, o que exige transparência e planejamento.
Mais do que um marco político, o BRICS pode ser o vetor de uma transformação arquitetônica e urbana real, colocando o Rio e seus profissionais da construção civil como protagonistas de uma nova etapa de integração internacional.
- AMS Arquiteto e Urbanista
 
Comentários
Postar um comentário